- Na década de 1930, existia um aparelho denominado fluoroscópio de sapataria, no qual a pessoa colocava o pé para ver se o seu calçado (que era feito sob medida) estava de acordo,
- Assim, o equipamento apresentava aberturas onde se colocava o pé calçado, e através de um visor (com tela fluorescente – letra A, figura abaixo) observava-se “o trabalho realizado”,
- O tubo de raios X ficava sob o pé calçado do cliente, enquanto que acima existia uma tela fluorescente para visualização,
- Com tempo de exposição podendo chegar até 45 segundos e uma tensão de tubo igual a 50 kV, isto contribuía para uma alta dose em região de cristalino do observador que visualizava seu calçado novo neste equipamento sem nenhum tipo de raioproteção.
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| Imagem gerada pelo fluoroscópio de sapataria onde o cliente visualizava seu pé dentro do seu novo calçado | 
Fato curioso:
- Becquerel foi a primeira pessoa a relatar um experimento em radiobiologia, pois como ele andava com o elemento Rádio nos bolsos de seu vestuário, observou que a fonte radioativa promovia eritema na sua pele (que estava em contato direto com o Rádio) seguida por uma ulceração; observou que mudando a fonte radioativa de bolso em suas roupas, após 2 semanas a região de derme exposta sofria um processo de cicatrização,
- Não satisfeito, Pierre Curie (esposo da Madame Curie) em 1901 repetiu o experimento, onde produziu em si mesmo uma queimadura na região de antebraço,
- Anos mais tarde surge a radiobiologia, ciência que estuda os efeitos das radiações ionizantes em tecidos vivos.
Para mais informações, acesse o site:
Prof. João H. Hamann

 
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