quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Radiologia para o Trauma (Parte I)

Profissionais das técnicas radiológicas sabem que a qualidade da imagem radiográfica pode muitas vezes ser comprometida.

Esta alteração de qualidade pode ocorrer com pacientes que sofreram um trauma agudo (paciente com lesões graves), onde a sua mobilidade e capacidade de cooperar são reduzidas consideravelmente na maioria dos casos.

A um primeiro momento temos uma situação irônica, pois (i) pacientes com trauma agudo necessitam de imagens com a mais alta qualidade radiográfica para um diagnóstico confiável no sentido de detectar as lesões promovidas pelo trauma, mas (ii) devido as suas condições, principalmente a sua incapacidade em cooperar, as imagens geradas apresentam qualidade para diagnóstico muitas vezes reduzidas e comprometidas.

Desta forma, profissionais das técnicas radiológicas que trabalham em setor de emergência devem ter um conhecimento especializado no sentido de entenderem quais são os fatores que reduzem a qualidade da imagem e como minimizar os seus efeitos. Com isso, esta série de postagens busca de uma forma sucinta apresentar os principais pontos que todo técnico ou tecnólogo em radiologia deve estar atento no momento que estiver gerando imagens radiográficas de pacientes com lesões graves. Assim, estes pontos são:
  • Avaliar as condições do paciente,
  • Planejar o exame,
  • Adaptação de técnica (posicionamento do paciente, feixe de raios X, tipo de lesão),
  • Condições do paciente, 
  • Equipamentos e recursos para a formação da imagem (sistema de imobilização, colimação, distâncias, tipo de maca, por exemplo) e
  • Fatores de exposição.

 Imagem de paciente com trauma demonstrando deslocamento de vértebras entre C5 e C6
(Fonte: Clark´s - Positioning in Radiography)

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Boa leitura!

Prof. João H. Hamann

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Seios Paranasais

Ossos pneumáticos são ossos que apresentam cavidades ocas preenchidas com ar em certos ossos da região de cabeça. Esses ossos pneumáticos são: frontal, etmoide, esfenoide, temporal e maxilares.

O que irá caracterizar se é ou não um  seio paranasal é o contato direto com a cavidade nasal, ou seja, o ar que circula nesta cavidade também circula nos seios paranasais. Assim, teremos os seios:
  • Frontal: localizado na região de corpo do osso frontal, acima da região de násio,
  • Etmoidais: constituído por diversas células aéreas, se localizam dentro da cavidade nasal. Em  determinadas projeções PA aparecem entre as margens orbitais, 
  • Esfenoidal: localizado abaixo da sela túrcica (corpo do esfenoide) e posterior as células etmoidais, 
  • Maxilares: localizados na região de face. Têm aspecto piramidal e entre todos os seios paranasais são os maiores.
Através das Figuras 1 e 2 temos uma localização espacial e anatômica dos seios paranasais na região de cabeça.

Figura 1 - Vista anterior da região de cabeça. As linhas escuras indicam a localização anatômica dos seios paranasais.

Figura 2 - Vista transversal, onde visualizamos a região de base de crânio. As linhas escuras realçam a localização anatômica  dos seios paranasais.


Lembrando que o osso temporal é um osso pneumático, porém as células mastoideas não são consideradas como seios paranasais devido ao não contato direto com a cavidade nasal. Células mastoideas se comunicam com a região de faringe através das tubas auditivas.


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Prof. João H. Hamann