sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Classificação Geral dos Meios de Contraste em Radiodiagnóstico

A aplicação dos meios de contrastes constitui um dos métodos mais empregados na área do diagnóstico por imagens. Através de um meio de contraste é possível distinguir entre si órgãos internos. 

Na maioria dos casos, contrastes caracterizam-se por apresentarem em sua estrutura química átomos com elevado número atômico; como exemplo temos o bário (Ba) e o iodo (I).

Em uma imagem radiográfica normal (sem utilização de meios de contrastes), certos elementos são presentes. Estes elementos são:
  • Gases (ar, oxigênio, por exemplo);
  • Tecidos adiposos (gordura);
  • Tecidos moles (devido a uma grande presença de fluídos);
  • Ossos e
  • Metais (próteses, artefatos ou corpos estranhos).
Desta forma, os meios de contrastes radiológicos se classificam quanto a:
  • Capacidade de absorção da radiação: radiopacos ou radiotransparentes;
  • Composição química: elemento radiopaco presente na estruturação química da molécula;
  • Solubilidade: sua afinidade com água (hidrossolúvel), gordura (lipossolúvel) ou não-solúvel (sem afinidade com a água ou gordura);
  • Estrutura química: classificados como orgânicos ou inorgânicos;
  • Forma de administração: local, intravenosa ou oral;
  • Poder de dissociação: neste caso é levado em consideração a capacidade do material em forma partículas em uma determinada solução. Lembrando que, quanto maior o poder de dissociação, maiores são as chances do paciente apresentar efeitos colaterais.


Enema Opaco com coluna sólida de Sulfato de Bário (região de cólon ascendente, por exemplo) e ar (cólon descendente e cólon transverso, por exemplo).

Prof. João Hamann

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