quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Vídeo Palestra Tratando sobre Comparativo entre Sistemas Radiológicos Digitais e Convencional

Palestra realizada em 2014 no 13º Encontro de Tecnologia Radiológica do Oeste e Sudoeste do Paraná e 11º Intercâmbio Científico Internacional (Cascavel - Paraná) realizado pela Asstropar.



Arteriografia da Artéria Aorta Abdominal e visualização parcial de algumas das suas principais ramificações, as quais são responsáveis pela vascularização das vísceras presentes na cavidade abdominal (Fonte: http://www.wikiradiography.net/page/Angiographic+anatomy). 


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Prof. João H. Hamann

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Cálculo de Razão Cardiotorácica

Em uma projeção PA de Tórax (para visualização de tecidos moles), estruturas tais como ápice, base pulmonar e seios costofrênicos são de interesse primário na imagem radiográfica. Também teremos as regiões de mediastino e área cardíaca. Baseando-se na área cardíaca, médico irá medi-la para na sequência calcular a razão (ou índice) cardiotorácica, a qual é dada por:

Onde
  • a = medida do átrio direito até o plano médio sagital;
  • b = medida do ventrículo esquerdo até o plano médio sagital e
  • c = medida de um seio até outro seio costofrênico.

Medidas no PA Tórax para cálculo da Razão Cardiotorácica


Entretanto, alguns pontos devem ser considerados:

  • O resultado desse cálculo sendo próximo a 0,5 indica condições cardíacas normais para o indivíduo;
  • Esse cálculo é válido para pacientes do biotipo normolíneo;
  • Pacientes do biotipo longilíneo apresentam uma caixa torácica com largura menor, fazendo com que o coração fique mais na vertical. Assim, o valor de razão será menor do que 0,5;
  • Pacientes do biotipo brevilíneo apresentam uma caixa torácica com largura maior, e assim o coração estará mais na horizontal; por este motivo o valor da razão será superior a 0,5;
  • O técnico ou tecnólogo para a realização da incidência PA de Tórax deverá trabalhar com distância fonte - RI (receptor de imagem) entre 1,5 m a 1,8 m para uma menor magnificação da área cardíaca (e com isso não influenciar o cálculo da razão cardiotorácica);
  • O técnico ou tecnólogo também deverá, na medida do possível, realizar a exposição quando o paciente realizar a segunda inspiração. Isto se dá porque a segunda inspiração será mais profunda (quando comparada com a primeira) e  preencherá mais os pulmões com ar, contrastando melhor a região de área cardíaca em relação ao parênquima pulmonar.

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Prof. João H. Hamann

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Técnica para Tecidos Moles

Nas imagens radiográficas geradas sem a aplicação de  meios de contrastes radiopacos, cinco grupos de materiais são visíveis:

  • Tecidos ósseos;
  • Ar;
  • Gordura;
  • Tecidos moles e
  • Metais.

Entretanto, certos materiais não são tão bem perceptíveis em imagens radiológicas:

  • Madeira: pequenas lascas de madeira são difíceis de serem visualizadas, principalmente se estiverem há um certo tempo dentro do organismo do paciente. Isto ocorre devido a absorção e retenção de água, ficando assim equivalente ao tecido mole ao seu redor; 
  • Vidro: material radiopaco, mas que muitas vezes devido a pequenas fragmentações que se alojam no organismo humano fica difícil a sua visualização em imagens radiográficas. Normalmente são encontrados em região de cabeça devido a acidentes automotivos;
  • Pequenas fragmentações ósseas: aqui utilizamos esse termo para fragmentações ósseas associadas aos alimentos (espinha de peixe e pequenas lascas de osso de galinha, por exemplo), as quais podem ser ingeridas acidentalmente. Normalmente acabam se alojando nas vias aéreas superiores (laringofaringe, por exemplo).

Assim, uma  alternativa para melhorar a visualização dos materiais citados anteriormente é aplicar a técnica para tecidos moles, ou seja, reduzir o kV em 20%, mas sem alterar (compensar) o valor de mAs. O resultado final é uma alteração no contraste subjetivo gerado no RI (receptor de imagem).
De uma forma geral a  imagem gerada terá uma menor densidade óptica no filme radiográfico (sistema convencional - tela/filme) ou um maior brilho no monitor (sistemas digitais - CR ou DR).


Imagem radiográfica gerada com a técnica para tecidos moles. Aqui o valor de kV foi reduzido de 76 kV para 64 kV sem alteração no valor de mAs. A seta indica uma pequena fragmentação de vidro na região de pescoço. (Fonte: Radiography in the Digital Age: Physics - Exposure - Radiation Biology, Quinn B. Carroll).

Convém lembrar que as imagens geradas pela técnica de tecidos moles podem ser combinadas com imagens em TC (tomografia computadorizada) para um melhor diagnóstico médico, principalmente nas situações para localização de corpos estranhos.

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Prof. João Hamann