Nas imagens radiográficas geradas sem a aplicação de meios de contrastes radiopacos, cinco grupos de materiais são visíveis:
- Tecidos ósseos;
- Ar;
- Gordura;
- Tecidos moles e
- Metais.
Entretanto, certos materiais não são tão bem perceptíveis em imagens radiológicas:
- Madeira: pequenas lascas de madeira são difíceis de serem visualizadas, principalmente se estiverem há um certo tempo dentro do organismo do paciente. Isto ocorre devido a absorção e retenção de água, ficando assim equivalente ao tecido mole ao seu redor;
- Vidro: material radiopaco, mas que muitas vezes devido a pequenas fragmentações que se alojam no organismo humano fica difícil a sua visualização em imagens radiográficas. Normalmente são encontrados em região de cabeça devido a acidentes automotivos;
- Pequenas fragmentações ósseas: aqui utilizamos esse termo para fragmentações ósseas associadas aos alimentos (espinha de peixe e pequenas lascas de osso de galinha, por exemplo), as quais podem ser ingeridas acidentalmente. Normalmente acabam se alojando nas vias aéreas superiores (laringofaringe, por exemplo).
Assim, uma alternativa para melhorar a visualização dos materiais citados anteriormente é aplicar a técnica para tecidos moles, ou seja, reduzir o kV em 20%, mas sem alterar (compensar) o valor de mAs. O resultado final é uma alteração no contraste subjetivo gerado no RI (receptor de imagem).
De uma forma geral a imagem gerada terá uma menor densidade óptica no filme radiográfico (sistema convencional - tela/filme) ou um maior brilho no monitor (sistemas digitais - CR ou DR).
Convém lembrar que as imagens geradas pela técnica de tecidos moles podem ser combinadas com imagens em TC (tomografia computadorizada) para um melhor diagnóstico médico, principalmente nas situações para localização de corpos estranhos.
Convém lembrar que as imagens geradas pela técnica de tecidos moles podem ser combinadas com imagens em TC (tomografia computadorizada) para um melhor diagnóstico médico, principalmente nas situações para localização de corpos estranhos.
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Prof. João Hamann
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