Este ano, nos dias 6 e 9 de agosto completam 70 anos que as bombas nucleares Little Boy e Fat Man foram lançadas sobre as respectivas cidades de Hiroshima e Nagasaki no Japão. Com um poder de aproximadamente 15.000 toneladas de TNT (Little Boy) e 20.000 toneladas de TNT (Fat Man) o poder de destruição foi tanto que as suas marcas são sentidas até hoje na história moderna da civilização e principalmente pelos sobreviventes.
No intuito de manter vivo as consequências que uma bomba nuclear pode trazer para a sociedade, dois links (em inglês) dão a ideia do poder de destruição caso uma bomba nuclear caia em uma determinada cidade. Assim, o usuário poder escolher a cidade onde a bomba será lançada e observar o raio de estrago promovido pela explosão.
O primeiro link (http://nuclearsecrecy.com/nukemap/), desenvolvido pelo pesquisador Alex Wellerstein (Stevens Institute of Technology) é mais detalhado em relação aos estragos que o artefato nuclear pode promover quando lançado em uma determinada cidade. Aqui podemos quantificar o número de óbitos, indicar se o projétil terá uma explosão em solo ou no ar, por exemplo, e escolher outras bombas nucleares produzidas pelo homem para detonação. Pode-se escolher até a tão temível Tsar Bomba, (bomba de hidrogênio ou bomba termonuclear), a qual foi detonada pelos soviéticos na década de 1960 com um poder de aproximadamente 50.000.000 toneladas de TNT!
O segundo link (http://www.pri.org/stories/2015-08-04/what-if-your-hometown-were-hit-hiroshima-atomic-bomb) desenvolvido por uma ONG (www.pri.org) tem um simulador que demonstra os efeitos devastadores da bomba Little Boy lançada na cidade escolhida pelo usuário. Segundo a ONG, este simulador foi desenvolvido para manter viva a preocupação com os riscos nucleares.
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Nuvem em formato de cogumelo formada pela bomba Fat Man depois de detonada na cidade de Nagasaki. Esta nuvem subiu 18 km acima do hipocentro da explosão (cortesia de http://www.archives.gov/research/military/ww2/photos/images/ww2-163.jpg; National Archives image (208-N-43888)) |
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Prof. João H. Hamann
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