quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Fluoroscópio de Sapataria

  • Na década de 1930, existia um aparelho denominado fluoroscópio de sapataria, no qual a pessoa colocava o pé para ver se o seu calçado (que era feito sob medida) estava de acordo,
  • Assim, o equipamento apresentava aberturas onde se colocava o pé calçado, e através de um visor (com tela fluorescente – letra A, figura abaixo) observava-se “o trabalho realizado”,



  • O tubo de raios X ficava sob o pé calçado do cliente, enquanto que acima existia uma tela fluorescente para visualização,
  • Com tempo de exposição podendo chegar até 45 segundos e uma tensão de tubo igual a 50 kV, isto contribuía para uma alta dose em região de cristalino do observador que visualizava seu calçado novo neste equipamento sem nenhum tipo de raioproteção.

Imagem gerada pelo fluoroscópio de sapataria onde o cliente visualizava seu pé dentro do seu novo calçado

Fato curioso:
  • Becquerel foi a primeira pessoa a relatar um experimento em radiobiologia, pois como ele andava com o elemento Rádio nos bolsos de seu vestuário, observou que a fonte radioativa promovia eritema na sua pele (que estava em contato direto com o Rádio) seguida por uma ulceração; observou que mudando a fonte radioativa de bolso em suas roupas, após 2 semanas a região de derme exposta sofria um processo de cicatrização,
  • Não satisfeito, Pierre Curie (esposo da Madame Curie) em 1901 repetiu o experimento, onde produziu em si mesmo uma queimadura na região de antebraço,
  • Anos mais tarde surge a radiobiologia, ciência que estuda os efeitos das radiações ionizantes em tecidos vivos.

Para mais informações, acesse o site:


Prof. João H. Hamann




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