quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Curiosidades sobre as Radiações (Parte II)



EFEITO DUMPING


  • Na década de 1960, para a maioria dos países que geravam grandes quantidades de rejeitos radioativos (através de usinas nucleares, por exemplo), uma maneira comum e bastante usual de descarte era jogar barris cheios de material radioativo em alto mar;
  • Este tipo de prática era realizado principalmente pelas grandes potências (EUA, URSS - atual Rússia, Grã-Bretanha e Alemanha, por exemplo);
  • O principal problema era que, com o passar do tempo, os barris metálicos sofriam processo de corrosão e contaminavam com materiais radioativos o assoalho dos oceanos (Figura 1);
  • Atualmente, no Oceano Atlântico se encontram uma maior quantidade de sítios radioativos gerados pelo efeito dumping (Figura 2);
  • Este descarte de lixo radioativo em barris não era somente de material em estado sólido, mas também materiais em estado líquido.

Figura 1 - Barris metálicos utilizados utilizado para descarte de rejeitos radioativos em mar aberto. Devido a salinização da água do mar, os barris sofrem um processo de oxidação, liberando e contaminando o assoalho do oceano com materiais radioativos. Esta contaminação pode alcançar grandes áreas devidos as correntes oceânicas profundas.


Figura 2 - Mapa mundi demonstrando os maiores sítios radioativos gerados pelo efeito dumping. Note que no Oceano Atlântico se encontram uma quantidade maior de sítios, além das maiores atividades (em Becquerel).


Figura 3 - Barril descartado por efeito dumping na década de 1960 e localizado nas praias da Somália após o tsunami de 2005.

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João H. Hamann

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